Hoje em dia é comum que se veja mulher apanhando do marido, sofrendo ameaças, tortura psicológica ou perseguição, durante o relacionamento ou depois de terminado. E pra quem não sabe, sim, isso é considerado violência, por menor que seja.
Então se você passa por isso, sofrimento físico, psicológico ou abuso de qualquer natureza ou conhece alguém que esteja nessa situação, sei que é difícil tomar essa decisão, mas o número é 180. Atendimento à mulher.
Isto é, quando você liga pro Atendimento à Mulher, estará contando a sua história, sendo ouvida, muito bem tratada, dando detalhes às atendentes que lhe apoiarão, conversarão e abrirão um BO (Boletim de Ocorrência) contra o agressor. Entre outros direitos que você tem, também pode pedir que ele se mantenha distante de você e sua família em casos mais graves.
“Qualquer ato ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto na privada, é considerado violência.” Esta é a definição prevista na Convenção Interamericana (também conhecida como “Convenção de Belém do Pará”), de 1994, para Prevenir e Erradicar a Violência contra a Mulher.
Pioneira na luta pela proteção à mulher, a convenção tem como uma de suas principais consequências a Lei Maria da Penha, responsável pela criminalização da violência contra a mulher desde 2006, já que prevê punição para os agressores.
Números do Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, divulgado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres e pelo Dieese, mostram que quatro entre cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica.
Dados da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) revelam aumento da formalização das denúncias. Os atendimentos da central subiram de 43.423 em 2006 para 734.000 em 2010, quase dezesseis vezes mais.
Números do Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, divulgado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres e pelo Dieese, mostram que quatro entre cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica.
Dados da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) revelam aumento da formalização das denúncias. Os atendimentos da central subiram de 43.423 em 2006 para 734.000 em 2010, quase dezesseis vezes mais.
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