terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Até quando?


Hoje em dia é comum que se veja mulher apanhando do marido, sofrendo ameaças, tortura psicológica ou perseguição, durante o relacionamento ou depois de terminado. E pra quem não sabe, sim, isso  é considerado violência, por menor que seja.
Então se você passa por isso, sofrimento físico, psicológico ou abuso de qualquer natureza ou conhece alguém que esteja nessa situação, sei que é difícil tomar essa decisão, mas o número é 180. Atendimento à mulher.

Isto é, quando você liga pro Atendimento à Mulher, estará contando a sua história, sendo ouvida, muito bem tratada, dando detalhes às atendentes que lhe apoiarão, conversarão e abrirão um BO (Boletim de Ocorrência) contra o agressor. Entre outros direitos que você tem, também pode pedir que ele se mantenha distante de você e sua família em casos mais graves.

“Qualquer ato ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto na privada, é considerado violência.” Esta é a definição prevista na Convenção Interamericana (também conhecida como “Convenção de Belém do Pará”), de 1994, para Prevenir e Erradicar a Violência contra a Mulher.

Pioneira na luta pela proteção à mulher, a convenção tem como uma de suas principais consequências a Lei Maria da Penha, responsável pela criminalização da violência contra a mulher desde 2006, já que prevê punição para os agressores.
Números do Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, divulgado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres e pelo Dieese, mostram que quatro entre cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica.
Dados da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) revelam aumento da formalização das denúncias. Os atendimentos da central subiram de 43.423 em 2006 para 734.000 em 2010, quase dezesseis vezes mais.


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